A que ponto chegamos!?
A morte que era algo rude quanto a natureza humana, momento singelo e de resguardo. Cujos cortejos passavam e os comércios fechavam-se as portas. O vento bradava seus assopros mais cálidos e até os desconhecidos do moribundo demostravam decoro. Hoje se tornou um espetáculo ténue.
A morte de um astro, diga-se de passagem um ser humano, foi palco que gerou imensas filas para a compra de ingressos a preços de leilão. Onde quem os comprava saia com sorrisos e gritos de alegria. Quanta degradação!
Em frente ao caixão, sabe-se lá, se com o corpo ou não, o pai do morto fazia diante das câmeras propagandas do seu novo projeto: "Uma gravadora". Enquanto isso pessoas já esquecidas do corpo, buscavam objetos de valor em sua mansão.
O velório parecia mais um show, cantores e celebridades cantando para uma multidão de gente que não chorava o morto, mas celebrava o espetáculo do acontecimento. E em meio a isso tudo, a única coisa que restou de sincero, foram as lágrimas da pequena Paris, que não contém seu pranto no discurso ao pai.
Ninguém mais se importa. Já era a antiga era. Agora o que importa é ter, ninguém mais precisa ser. Passamos pelo medieval, o industrial e estamos caminhando para o aviltamento.
A morte que era algo rude quanto a natureza humana, momento singelo e de resguardo. Cujos cortejos passavam e os comércios fechavam-se as portas. O vento bradava seus assopros mais cálidos e até os desconhecidos do moribundo demostravam decoro. Hoje se tornou um espetáculo ténue.
A morte de um astro, diga-se de passagem um ser humano, foi palco que gerou imensas filas para a compra de ingressos a preços de leilão. Onde quem os comprava saia com sorrisos e gritos de alegria. Quanta degradação!
Em frente ao caixão, sabe-se lá, se com o corpo ou não, o pai do morto fazia diante das câmeras propagandas do seu novo projeto: "Uma gravadora". Enquanto isso pessoas já esquecidas do corpo, buscavam objetos de valor em sua mansão.
O velório parecia mais um show, cantores e celebridades cantando para uma multidão de gente que não chorava o morto, mas celebrava o espetáculo do acontecimento. E em meio a isso tudo, a única coisa que restou de sincero, foram as lágrimas da pequena Paris, que não contém seu pranto no discurso ao pai.
Ninguém mais se importa. Já era a antiga era. Agora o que importa é ter, ninguém mais precisa ser. Passamos pelo medieval, o industrial e estamos caminhando para o aviltamento.
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