quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Solidão Urbana

Tantas são as pessoas que existem, que trombam o tempo todo umas nas outras e, mesmo assim, se sentem só.
Solidão interior é o pior mal da humanidade, igual a peste negra na Idade Média no séc XVI. A diferença é que não é passada por pragas, mas é nociva da mesma forma, costuma matar corações e levar pessoas vivas para grandes covas interiores.
Alguns dizem que é a pressa dos dias atuais, pressa que vem dos consumismos para suprir as necessidades afetivas com o "ter", que momentaneamente produzem resultados. Andar na moda, ter o último modelo de celular lançado no mercado, vestir marcas e tudo o que faz as pessoas poder pertencerem a certos grupos. Grupos que as vezes nem elas aceitam, mas o Status diz muito e, por isso, ela está lá. Ser e Estar, eis a questão.
Não existem mais famílias unidas. Aliás, ninguém nem mesmo quer ter família. Pedir a benção é coisa do passado, ninguém respeita as filhas dos outros, as mulheres não respeitam os homens comprometidos e, a vida foi tomada por mazelas.
Ninguém mais pode confiar em ninguém as pessoas são individualistas, falsas e arrogantes. Perderam a noção do que é viver, do que realmente é riqueza, o que é "Ser".
E a solidão se tornou a companheira mais comum. Pois é aquela ausência de sentimentos, quando nos perdemos de nós mesmos e não vemos mais o sentido de sobreviver.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Liberdade de expressão x diploma de jornalista


A princípio, achei consistente o argumento do Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a exigência do diploma para jornalista, fundamentado no preceito constitucional da "liberdade de expressão". Mas, foi no Encontro com a Imprensa, realizado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais no último dia 18 de junho, no dia seguinte ao julgamento do STF, que a minha convicção foi abalada.
A jornalista e professora Maria da Glória Metzker manifestou que a "liberdade de expressão" já está garantida na Imprensa, através dos artigos publicados diariamente, nos cadernos de opinião, editoriais, nos espaços conquistados por colunistas e comentaristas. Disse ainda que o jornalista não pode e nem deve expressar a sua opinião, mas apresentar versões dos fatos para o leitor concluir, traduzindo termos técnicos e tornando mais acessível a linguagem dos especialistas.
As considerações da professora fizeram-me refletir sobre a questão do curso de jornalismo. Neste artigo, vou tentar elencar alguns pontos a serem avaliados. O primeiro deles está relacionado à formação. Realmente, faz sentido estudar técnicas e teorias de comunicação, essenciais ao tratamento da informação, para que cheguem à sociedade notícias de qualidade, aptas a promover a conscientização e desenvolver a capacidade crítica.
Outro aspecto a ser observado diz respeito à profissionalização, à carreira do jornalista. É temeroso que essa abertura do mercado acabe atraindo pessoas formadas nas diversas áreas, sem o devido compromisso com a atuação específica na área de imprensa. Isso sem contar o risco de o jornalismo se transformar em "bico" para diversos profissionais, que irão conciliar as atividades da sua área de formação com as de comunicação, fragilizando esta última função, essencial à democracia e à fome de informação da sociedade contemporânea.
É preciso ainda observar as partes da ação: a decisão do plenário do STF, por 8 votos a 1, foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário 511961, interposto pelo Ministério Público Federal e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que afirmou a necessidade do diploma, contrariando uma decisão da Primeira Instância numa ação civil pública. O voto vencido foi do ministro Marco Aurélio Mello. Quanto ao Ministério Público, ele está atuando dentro de suas funções, em defesa da sociedade e das leis. A parte interessada no fim da exigência do diploma é o Sindicato das Empresas de Rádio e TV.
Ainda jovem, antes de optar pelo direito, escolha de que não me arrependo, fiquei em dúvida se faria o curso de jornalismo. É lógico que, hoje, provavelmente, já teria conquistado a minha posição no mercado, e a decisão do Supremo não iria afetar a minha vida profissional. Mas, fico imaginando um universitário que, de repente, recebe a notícia de que ele pode fazer qualquer outro curso e se tornar jornalista. Os depoimentos dos estudantes na Imprensa após a decisão do STF deixaram claro o sentimento de frustração.
Até agora, as ponderações foram a partir da fala da professora Maria da Glória Metzker. Passo, agora, a tecer alguns comentários de um outro ângulo, sopesando tudo o que tenho visto e ouvido a respeito. É certo, por exemplo, que, em vários países, não se exige o diploma para o exercício do jornalismo – os Estados Unidos e Portugal estão entre eles. E, ainda assim, existe imprensa de qualidade.
O diploma, simplesmente, não garante o bom desempenho das atividades. Pode representar um atestado de competência no papel, para quem não pode exercer as funções na prática. E essa é uma constatação possível em várias outras áreas do conhecimento, exceto, talvez, para algumas, em que o conhecimento técnico é tão rigoroso e complexo que inviabiliza os maus profissionais – o exercício da medicina pode ser citado nesse sentido.
Existem também os que defendem a ideia de que o jornalismo deveria ser uma especialização e não um curso universitário. Assim, a pessoa poderia se formar em qualquer área e, depois, especializar-se para as funções de jornalista. Assim, haveria oportunidade para o aprofundamento em um ramo do conhecimento, enquanto os cursos de comunicação são generalistas e pouco profundos.
Oriunda dessa corrente, há a ideia de que as pessoas que dominam certo tipo de informação são mais competentes e mais hábeis para esclarecer sobre o assunto ao qual se debruçaram. Nessa linha de raciocínio, a população, consequentemente, iria ganhar, tendo informações privilegiadas e de fontes autorizadas.
Existem também opiniões favoráveis ao fim da exigência do diploma, embasadas no fato de que em outras carreiras da área de comunicação, como relações públicas e publicidade, não há essa cobrança. E nem por isso essas atividades deixam de ser exercidas com qualidade.
Abro parênteses, para ressaltar a importância do estudo da teoria da comunicação. Quase instantaneamente, é possível obter informações do mundo inteiro. As pessoas são bombardeadas por notícias produzidas pelas mais diferentes mídias. O estudo da comunicação é a alternativa para se repensar no que está sendo produzido. É temerosa a prática sem a necessária análise, pesquisa, estudo e formulação teórica sobre a mesma. Aliás, o aprimoramento do fazer requer o pensamento sobre esse fazer, de forma crítica e aprofundada, e as escolas de comunicação possuem essa atribuição.
Diante de todas essas facetas, avalio que o mais importante é a gente se deter a um ponto crucial: a inegável importância da imprensa para a sociedade e para democracia. Portanto, a necessidade de qualidade nas notícias veiculadas diariamente. Jornalismo sério e ético é fundamental para o aprimoramento da humanidade. Deixo, enfim, para o leitor concluir: o diploma é imprescindível?
Escrito por: Alexandre Victor de Carvalho
Superintendente de Comunicação do TJMG

Michael Jackson


O espetáculo da morte

A que ponto chegamos!?
A morte que era algo rude quanto a natureza humana, momento singelo e de resguardo. Cujos cortejos passavam e os comércios fechavam-se as portas. O vento bradava seus assopros mais cálidos e até os desconhecidos do moribundo demostravam decoro. Hoje se tornou um espetáculo ténue.
A morte de um astro, diga-se de passagem um ser humano, foi palco que gerou imensas filas para a compra de ingressos a preços de leilão. Onde quem os comprava saia com sorrisos e gritos de alegria. Quanta degradação!
Em frente ao caixão, sabe-se lá, se com o corpo ou não, o pai do morto fazia diante das câmeras propagandas do seu novo projeto: "Uma gravadora". Enquanto isso pessoas já esquecidas do corpo, buscavam objetos de valor em sua mansão.
O velório parecia mais um show, cantores e celebridades cantando para uma multidão de gente que não chorava o morto, mas celebrava o espetáculo do acontecimento. E em meio a isso tudo, a única coisa que restou de sincero, foram as lágrimas da pequena Paris, que não contém seu pranto no discurso ao pai.
Ninguém mais se importa. Já era a antiga era. Agora o que importa é ter, ninguém mais precisa ser. Passamos pelo medieval, o industrial e estamos caminhando para o aviltamento.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

terça-feira, 16 de junho de 2009

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O Melhor Amigo da Noiva

terça-feira, 28 de abril de 2009

A novidade, Twitter


Mais uma novidade chega à vida dos internautas, o MSN, os Blogs e os Orkuts, parecem até coisa do passado. O novo sistema pode ser entendido como conjuntos de comunidades interligadas, amigos, pessoas de grupos distintos, pessoas conhecidas e desconhecidas em fim, navegadores que mandam updates e flashes do que estão fazendo naquele dado momento ou, no que ele deseja a atenção do outro.

As mensagem do Twitter são curtas e online, que podem ser vistas por várias pessoas ao mesmo tempo. A primeira impressão parece algo fútil, mas quando se toma certa intimidade com o sistema, muita coisa faz sentido. Você se torna uma pessoa antenada e atualizada no seu circulo de amizades, descobre novidades e o que as outras pessoas estão lendo entre outras coisas. Os tipos de mensagens são: “Indo ao salão”, “Estudando cálculo”, e também muitas dicas de leitura como: “Leia notícias sobre Orkuts”, “MST invade Pernambuco”. Ter um Twitter é bem simples, você precisa se cadastrar no site do twitter, que é um site em inglês, mas que exige somente o básico. No mais as mensagens conterão os conteúdos básicos: O que você está fazendo, Algo que você está vendo, Algo que você quer fazer ou Algo que você quer que os outros vejam.
E mesmo que você troque suas mensagens, elas ficaram armazenadas na página pessoal no arquivo. A peculiaridade é ainda, é que é impossível editar ou modificar as mensagens, portanto pense bem antes de escrever.