quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Solidão Urbana

Tantas são as pessoas que existem, que trombam o tempo todo umas nas outras e, mesmo assim, se sentem só.
Solidão interior é o pior mal da humanidade, igual a peste negra na Idade Média no séc XVI. A diferença é que não é passada por pragas, mas é nociva da mesma forma, costuma matar corações e levar pessoas vivas para grandes covas interiores.
Alguns dizem que é a pressa dos dias atuais, pressa que vem dos consumismos para suprir as necessidades afetivas com o "ter", que momentaneamente produzem resultados. Andar na moda, ter o último modelo de celular lançado no mercado, vestir marcas e tudo o que faz as pessoas poder pertencerem a certos grupos. Grupos que as vezes nem elas aceitam, mas o Status diz muito e, por isso, ela está lá. Ser e Estar, eis a questão.
Não existem mais famílias unidas. Aliás, ninguém nem mesmo quer ter família. Pedir a benção é coisa do passado, ninguém respeita as filhas dos outros, as mulheres não respeitam os homens comprometidos e, a vida foi tomada por mazelas.
Ninguém mais pode confiar em ninguém as pessoas são individualistas, falsas e arrogantes. Perderam a noção do que é viver, do que realmente é riqueza, o que é "Ser".
E a solidão se tornou a companheira mais comum. Pois é aquela ausência de sentimentos, quando nos perdemos de nós mesmos e não vemos mais o sentido de sobreviver.

1 comentários:

Unknown disse...

Olá Nadia, tudo bem? Parece que já há algum tempo que vc não acessa seu blog, mas vim parar no seu texto por causa de um trabalho de Filosofia do meu curso sobre a questão "Ter e/ou Ser". Gostei do texto, achei muito espontâneo e com uma carga pessoal bacana. Vou te pedir licença para usar alguns trechos no meu trabalho (mas a fotne será citada). Se for do seu interesse, meu MSN é o anderlima@click21.com.br (não é hotmail).
Abs